sábado, 7 de abril de 2007

a cidade cheira a limões

Lisboa está vazia de portugueses e de carros e cheia do cheiro das flores dos citrinos. Já há promessa de Verão nos passeios ensolarados e gente que tenta andar de mangas curtas. Já se consegue almoçar em restaurantes ao ar livre e perceber como as conversas de ar livre são também, elas próprias, mais desempoeiradas. Sonham com calor e sol e corpos mais soltos.
- Temos de aprender a desconfiar do tempo, dizia o P a citar um 'freguês', trincando umas bolachas biológicas desprovidas de gosto que um dia a indústria do fibrocimento há-de descobrir.
Pelo segundo dia consecutivo enchouricei de comida vegetariana ao ar livre, à sombra. O bom do sol é podermos estar à sombra, numa esplanada escondida (quase) sem espanhóis.
Como foto, serve-se mais um exercício narcisista.

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